Com 3. 207 de diferença sobre a 2ª colocada, Gustavo bate o recorde de 2.906 de Vanderlei Rosso em 1988
A eleição deste ano certamente foi muito diferente das anteriores.
Não só pelas restrições impostas pela pandemia da Covid-19, que impediu os candidatos de promoverem grandes eventos para reunir militantes e conquistar simpatizantes, mas também pela forma como as propostas foram apresentadas à população, com a maioria utilizando os canais das mídias digitais com conteúdos que foram desde a busca de convencimento do eleitorado até a tentativa de alguns em denegrir a imagem de adversários.
Neste quesito o que deve ser destacado foi a postura de silêncio do eleitor que não é militante de partido, diante de tudo que recebeu via whatsapp e em redes sociais como Facebook e Instagram.
A falta de apresentação de pesquisas de intenção de votos, até mesmo pela pouca credibilidade que estas têm no atual contexto político-partidário, deixou também um vazio que, vez por outra, era preenchido com informações que vazavam de pesquisas internas feitas pelos candidatos.
O 15 de novembro veio e também a pouca movimentação e o silêncio na cidade durante o dia da votação causaram estranheza.
Mas bastou os votos começarem a serem escrutinados que os gritos de alegria e os fogos de artifício começaram a ecoar na cidade, trazendo resultados inéditos nos últimos 38 anos de eleições.
O prefeito Gustavo Cancellier conseguiu sua reeleição aumentando a sua votação de 47,97% em 2016 para 59,27% em 2020.
Além disso, a diferença de votos em relação à 2ª colocada Stela DagostinTalamini do MDB foi de 3.027 votos. Este número é o maior desde 1982, segundo dados do TRE/SC, superando o recorde histórico de 2.906 votos de diferença que pertencia ao ex-prefeito MDBista Vanderlei Rosso e conquistado na eleição de 1988.
A terceira maior diferença de votos para o 2º colocado em uma eleição de Urussanga é de 2.018 votos e pertence ao ex-prefeito, também MDBista, José Vânio Piacentini na eleição de 1992.
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