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ENQUETE: Qual a importância da ligação asfáltica entre Urussanga e cidades vizinhas?




A falta de ligação asfáltica entre o município de Urussanga e as cidades vizinhas de Siderópolis, Treviso, Lauro Müller, via Santana, e Azambuja em Pedras Grandes, tem gerado discussões sobre a necessidade de investimentos em infraestrutura na região. A ausência de estradas pavimentadas não apenas dificulta o tráfego e o transporte de mercadorias, mas também impacta o desenvolvimento econômico e social das comunidades. Para entender melhor a opinião da população sobre essa questão, realizamos uma enquete com moradores locais.


José Carlos Sachet


José Carlos, empreendedor no ramo de construção civil, expressou sua indignação em relação à situação da infraestrutura viária na região. Para ele a falta de asfalto até a divisa com Pedras Grandes é um reflexo da negligência histórica em relação à pavimentação das vias que conectam essas localidades.

Sachet afirmou: “O sentimento é de muita indignação. Porque a gente olha para Santana, por exemplo, saiu toda aquela riqueza de Santana e o que deixaram? Nada. ” Ele ressaltou a importância histórica dessas cidades, mencionando que Siderópolis e Treviso pertenceram a Urussanga. “Hoje não temos uma ligação asfáltica com um município que já foi parte da nossa comarca. Isso gera muita indignação”, completou.

Sachet também criticou a falta de atenção dos políticos locais em relação à infraestrutura da região. Segundo ele, “a nossa força política deixou muito a desejar”. Ele observou que enquanto outras rotas estão asfaltadas, como as que partem para Criciúma e Orleans, a Via Santana continua esquecida, prejudicando o acesso à Serra e à história da colonização italiana.


Agnaldo Fillipi


Agnaldo Fillipi, prefeito de Pedras Grandes, ressaltou a importância da ligação entre os dois Municípios. “Nosso principal equipamento turístico é a Serra do Rio do Rastro. O objetivo é desviar o fluxo de visitantes no centro de Pedras Grandes para Azambuja e, depois, entregar para vocês em Urussanga”, explicou. Ele enfatizou que é necessário unir forças para concluir a rodovia da imigração italiana, que representa uma dívida histórica com os imigrantes italianos que chegaram à região em 1877 por aquele trajeto.

O prefeito destacou ainda que “a nossa história precisa falar a nosso favor, e ela vai falar do ponto de vista do turismo. O turismo se faz com a implantação desses equipamentos de infraestrutura. ” Fillipi chamou atenção para a dificuldade em reunir gestores para discutir uma política integrada para desenvolver o turismo na região, ressaltando que “a primeira rodovia projetada dessa região é a rodovia da imigração italiana e uma das últimas a ser pavimentada. ”


Ademar De Costa


Empresário Ademar relata sua experiência profissional e afirma que ligações com pavimentação asfáltica entre municípios são muito importantes para o desenvolvimento socioeconômico.

“Nasci e me criei em São Pedro e com 19 anos fui trabalhar em Criciúma. Depois vim para Urussanga, fui novamente para Criciúma e, em 1973, fui para Turvo. Lá morei por 34 anos.

A partir de 2008, a municipalidade se empenhou em revitalizar a cidade e fazer asfalto em todas as estradas no interior, tanto é que o prefeito atual vai fazer asfaltar o restante das estradas do interior. Turvo tem ciclovias e espaço para caminhadas nas margens da rodovia que vem para Meleiro, que vai para Ermo e também quem vai para Timbé do Sul.

Urussanga não tem nada nas beiras das rodovias.

Até Morro da Fumaça tem indo para Esplanada.

Em 2011 fui morar em Fortaleza-Ce, onde fiquei por 6 anos, instalando uma filial de nossa empresa com sede em Araranguá.

Depois fui morar em Araranguá e meu filho foi para Fortaleza.

Em 2019 fiquei viúvo e voltei a morar em Urussanga, fiz o ritorno alle origini. Aqui casei novamente, sendo que semanalmente vou em Araranguá, e viajo a Fortaleza a cada 2 meses. comparando com 50 anos atrás, Urussanga teve um grande crescimento do Bairro De Villa até a divisa com Morro da Fumaça. No eixo da rodovia Genésio Mazon e adjacências, tem instalado 45 empresas de pequeno, médio e grande porte .Essas empresas representam em torno de 60% do movimento econômico de Urussanga. E o que foi feito para as comunidades circunvizinhas?

Cesar Cesa, prefeito de Araranguá, asfaltou no seu primeiro mandato 120 km, inclusive na frente da nossa empresa e continua asfaltando, asfaltando....avenidas e estradas!

Aqui em Urussanga tem 40O km para asfaltar e quando o prefeito asfalta 400 metros, parece que asfaltou 4 km

Na campanha política Renato falou em várias ocasiões que Treze de Maio, com orçamento inferior a R$ 3 milhões por mês estava fazendo asfalto em várias estradas, e Urussanga com orçamento de R$ 11 milhões por mês fazia pouco asfalto.

Já se passaram quatro meses e não vi nenhuma ordem de serviço ser assinada .

Acho importante pavimentar estradas que propiciem condições de alavancar o progresso, a exemplo das estradas que ligam Urussanga a Pedras Grandes, a Lauro Müller, Siderópolis e também na linha Rio Carvalho, já que é o anel viário de Urussanga, por onde passam diariamente muitos colaboradores que vão trabalhar nas empresas situadas no eixo da rodovia Genésio Mazon.


Dirlei Souza


Dirlei, comerciante da Praça Anita Garibaldi, destacou a importância de investimento em pavimentação. Segundo ele essa falta de ligação com os municípios vizinhos prejudica o comércio local: “O comércio de Urussanga depende muito do pessoal de Pedras Grandes. Se fazer essa pavimentação o pessoal de Pedras Grandes vem comprar aqui, não vai a Tubarão”.

A declaração de Dirlei sugere que a construção dessas ligações asfálticas não é apenas uma questão logística, mas uma necessidade para fomentar o progresso econômico da região. Ele conclui: “O asfalto é progresso, tem que sair tudo isso aí. Na minha opinião, não tem dúvida nenhuma”.






Manoel Dias Prado


Manoel Dias Prado, fotógrafo e cidadão benemérito de Urussanga, chegou à cidade em 1977 expressou sua preocupação com a falta de infraestrutura rodoviária:

“Não temos asfalto de Urussanga a Lauro Müller, via Santana. Não temos asfalto para Azambuja, sendo que, o prefeito daquele Município está tentando criar a rota do imigrante. Foi a primeira estrada que os imigrantes usaram; até hoje não está asfaltada. Não temos asfalto para Siderópolis, via Rio Caeté, e não temos asfalto para Treviso, que pertenceu a Urussanga, via Belvedere”.

Os vereadores e prefeitos precisam trabalhar para que saia esse asfalto tanto para Siderópolis quanto Treviso e aqui para Pedras Grandes. Eu sempre disse desde o começo que Urussanga era contra o asfalto no centro da cidade; eu disse que a cidade asfaltada é uma cidade limpa, uma cidade que tem desenvolvimento. Então, não podemos ficar presos ao passado. O tempo que eles se preocupam tanto com intercâmbio com a Itália, pensem no município! Faça algo para que venha para o município! Não que tiremos nossos filhos para trabalhar fora do município; que eles voltem para cá investir e trabalhar aqui. Porque ainda há jeito, há campo para trabalhar, só que precisamos de estradas asfaltadas. ”


Rodnei Ernani Kestering


Rodnei expressou sua opinião sobre essa situação crítica. “Eu acho que é uma discussão das autoridades políticas e do município. Se tivermos asfalto em todos esses locais, vai desenvolver o turismo na região. O asfalto vai facilitar e mais turistas virão”, afirmou Kestering. Ele enfatizou que a pavimentação das estradas não apenas beneficia o turismo, mas também atrai indústrias para a área. Kestering também destacou um aspecto importante: “Todo cidadão paga impostos e espera que resultem em melhorias. ” Para ele, a melhoria da infraestrutura viária é um passo essencial para garantir que os cidadãos recebam em troca os benefícios pelos tributos pagos.






Nilton Damiani






Nilton Damiani, ressaltou suas preocupações sobre a falta de asfalto nas principais vias que conectam Urussanga aos municípios vizinhos. Milton destacou a importância do investimento em infraestrutura ao afirmar que “onde tem asfalto, tem pessoal circulando, os municípios se visitam mais, gastam mais. Tudo isso traz benefício de retorno para todos e uma saúde melhor. Asfalto é saúde também. ”

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