Essa semana deputados estaduais questionaram e tentaram barrar o aumento de mais de 8% no preço da energia elétrica fornecida pela Celesc, aprovando por unanimidade um projeto de lei que proíbe reajuste de tarifas durante a pandemia.
O projeto de lei 0163.8/2020 veta, por exemplo, aumentos nas contas de luz e água enquanto durar o estado de calamidade, como o decretado pelo governo catarinense por conta da pandemia de coronavírus.
A proposta do deputado Milton Hobus (PSD) aguarda sanção do governador Carlos Moisés.
Também o Procom/SC entrou em ação visando não permitir que este aumento na tarifa da Celesc acontecesse neste momento de tantas dificuldades econômicas para todos.
Mas em Urussanga, onde já houve manifestação da Celesc para aquisição da EFLUL, ao invés de aumento houve uma redução nas tarifas.
Informações repassadas pela empresa urussangauense dão conta de que o “resultado do Reajuste Tarifário Anual da Empresa Força e Luz de Urussanga foi praticamente nulo. O efeito médio geral a ser percebido para todos os consumidores é de apenas 0,06% - sendo 0,02% para os consumidores de baixa tensão e 0,12% para os consumidores de alta tensão.
O destaque fica por conta das tarifas residenciais, que sofreram redução de 0,97%.”
A redução das tarifas residenciais e o baixo efeito médio geral são fruto de um trabalho de antecipação de recursos através da chamada “Conta Covid”, regulamentada pela ANEEL, que visa reduzir o impacto nas contas de luz dos efeitos financeiros que a pandemia do novo coronavírus traria para os consumidores já neste reajuste.
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