Foto Divulgação
Os prefeitos da Associação dos Municípios da Região Carbonífera (AMREC) aprovaram, em assembleia geral nesta quinta-feira (15/06), um dia D de vacinação, que será realizado no sábado, dia 25 de junho. A ideia é que a mobilização se estenda no domingo, dia 26.
A argumentação do prefeito de Criciúma, Clésio Salvaro, que propôs a ação durante a reunião dos executivos, é que com as “Fake News” espelhadas com relação a vacina contra a COVID-19, gerou um grande temor contra todas as vacinas, o que vem ocasionando na diminuição do número de crianças vacinadas contra todas as doenças. Clésio ainda exemplificou que as UTIs estão lotadas, e que existem crianças internadas que nunca foram vacinadas. A ideia é abrir os postos de saúde e abrir postos de vacinação em locais públicos para atualização das carteiras de vacinação. Conforme a coordenadora da Comissão Intergestores Regional de Saúde (CIR-Carbonífera) e secretária de Saúde de Morro da Fumaça, Marijane Felippe, cada município já faz ações de vacinação e possui suas estratégias. “Vamos nos organizar para intensificar a busca ativa por essas crianças e adultos nos próximos dias”, comentou.
VACINAS QUE CRIANÇAS DEVEM TOMAR
" Ao nascer
Ao nascer, duas vacinas devem ser administradas: a BCG e uma dose da vacina contra hepatite B. A vacina BCG protege contra as formas graves de tuberculose, uma doença causada por uma bactéria (Mycobacterium tuberculosis) que afeta principalmente os pulmões.
→ Dois meses
Com dois meses de idade, é aplicada a primeira dose das vacinas:
Pentavalente: essa vacina garante a proteção contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e doenças invasivas causadas por Haemophilus influenzae tipo B;
Esquema vacinal VIP/VOP: a VIP é uma vacina formada por cepas inativas de três tipos de poliovírus. Ela protege a criança contra a poliomielite (paralisia infantil);
Pneumocócica 10 V (conjugada): essa vacina previne doenças causadas por pneumococos, como pneumonia, meningite e otite;
Rotavírus: protege da doença diarreica causada pelo rotavírus.
→ Três meses
Com três meses, o bebê recebe a primeira dose da vacina meningocócica C (conjugada). Essa vacina protege contra a meningite e a meningococcemia, doenças causadas pelo meningococo C.
→ Quatro meses
Aos quatro meses, é aplicada a segunda dose das vacinas pentavalente, VIP, pneumocócica 10 V (conjugada) e rotavírus.
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→ Cinco meses
O bebê deve receber a segunda dose da vacina meningocócica C (conjugada).
→ Seis meses
Com seis meses, é aplicada a terceira dose das vacinas pentavalente e VIP.
→ Nove meses
A criança deve receber a dose única da vacina contra a febre amarela. Essa doença viral é transmitida pela picada de mosquitos Aedes aegypti em cidades e por mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes nas matas.
→ Doze meses
Aos doze meses, é feito o reforço da vacina pneumocócica 10 V (conjugada) e da meningocócica C (conjugada). Também é aplicada a primeira dose da tríplice viral, uma vacina que garante a proteção contra o sarampo, a caxumba e a rubéola.
→ Quinze meses
Com quinze meses, é preciso fazer o primeiro reforço da penta com DTP e o primeiro reforço da VIP com VOP. A DTP é uma vacina inativada que é usada no reforço e protege contra difteria, tétano e coqueluche. A VOP é uma vacina oral contra a poliomielite que atualmente é usada nos reforços. Nessa idade, também é administrada uma dose da vacina contra hepatite A e uma dose da tetraviral. A vacina tetraviral protege contra a varicela (catapora), sarampo, caxumba e rubéola.
→ Quatro anos
Quando a criança completa quatro anos, é feito o segundo reforço com DTP e com VOP.
Após os quatro anos, a criança só será vacinada na adolescência, com vacinas que se iniciam aos dez anos de idade.
Colaboração Ma. Vanessa dos Santos"
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