Baixos salários desestimulam, acredita Coordenadora de Saúde
A pedido do vereador Daniel Antunes (União), a Tribuna Livre da Câmara de Vereadores na noite da terça-feira (28) destacou o Conselho Municipal de Saúde de Criciúma. O presidente Leandro Machado, o vice-presidente Julio Zavadil e a coordenadora dos Conselhos Locais de Saúde, Losinete Fontana, falaram sobre a escassa mão-de-obra médica na cidade. Para Losinete, isso acontece, sobretudo, devido ao salário oferecido aos médicos que poderiam ser contratados para suprir esta demanda.
“É baixo, principalmente quando comparado aos valores pagos pelos municípios vizinhos”, lamenta, destacando que a situação está muito ruim. O que é confirmado com frequência por relatos dos presidentes dos conselhos locais. Segundo dados apresentados pelos representantes do conselho, o Município tem uma fila de espera de 2 mil pessoas somente para psicologia. “Em reunião, pedimos uma planilha mais elaborada, mas até agora não a recebemos”, conta a coordenadora. Já o vereador Toninho da Imbralit (PSDB), líder do governo, fez questão de destacar a ideia do secretário de Saúde Arleu da Silveira. “E inclusive a aprovamos nesta casa, na última semana: o Programa Estudar para Cuidar". De acordo com o parlamentar, o texto do PE 56/2022 busca uma aproximação com a Unesc e Unisul. A intenção é a instituição de um convênio para que médicos que estão se formando possam fazer parte da rede de Criciúma. Toninho ainda lembra que o Município tem dez médicos afastados por dois anos. “Nesta semana, foi baixada Portaria que informa aos médicos que, se não estiverem vinculados à rede, perderão o direito de trabalharem pelo Município”, explica o vereador, comemorando que três deles já se comprometeram e estão acertando o retorno. “Entendemos que precisamos disponibilizar médicos e os estamos buscando. Este programa pode nos ajudar e, por isso, o aprovamos”, finaliza Toninho.
Foto: UBS Laranjinha Divulgação PMC
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