Das 16 regiões de saúde avaliadas, 13 regiões estão em nível gravíssimo e três regiões em nível grave
“O momento exige postura de estadista. Não é hora de fazer média, é hora de proteger a vida das pessoas”, afirmou o deputado estadual Dr. Vicente Caropreso (PSDB) durante a sessão legislativa desta quarta-feira 25/11.
A crítica foi feita após divulgação do mapa que mostra a gravidade da pandemia no estado catarinense.
Em boletim divulgado pelo governo estadual, pode-se observar que 15 das 16 regiões estão com o índice de transmissibilidade no gravíssimo, ao mesmo tempo em que 9 dessas regiões estão com a capacidade de atenção também no último nível – caso de Alto Vale do Itajaí, Carbonífera, Extremo Sul Catarinense, Laguna, Nordeste, Oeste, Planalto Norte, Serra Catarinense e Xanxerê. Ou seja, em 9 regiões do estado o sistema de saúde está em colapso e sem condições de atender as pessoas que necessitarem de internações em UTI’s.
Na Região Carbonífera já foi anunciado que a taxa de ocupação nos hospitais está em 100% e algumas prefeituras começam a priorizar atendimentos de urgência e emergência.
Em Siderópolis,devido ao grande número de casos ativos de Covid-19 no município, a Secretária de Saúde- Glaucia Cesa Perico, comunicou que os atendimentos nas Unidades de Saúde serão prioritários para casos de urgência, emergência e síndrome gripal. Todas as consultas agendadas nas áreas médicas e odontológicas estão canceladas.
Em Urussanga, segundo a Secretária Ingrid Zanelato, também haverá mudanças no atendimento ao público.
Desde a quinta-feira 26/11 até o dia 10/12 os atendimentos nas UBS’s serão apenas de Urgência, Emergência e Pré Natal. Nesse período as Unidades Satelites serão fechadas e os atendimentos médicos de síndromes gripais, preferencialmente realizados no Centro de Triagem do COVID-19, no Bairro da Estação.
Essa mudança feita em Urussanga e Siderópolis foi em concordância com a Resolução CIR (Comissão Intergestores Regional) da terça-feira dessa semana e deve acontecer em todos os municípios da AMREC.
Enquanto governantes tentam administrar a crise na saúde ocasionada pela pandemia, cidadãos devem fazer do bom senso o guia para estes difíceis tempos.
Evitar aglomerações e proceder de acordo com as normas sanitárias já bastante divulgadas em todos os meios de comunicação existentes são caminhos que, ao menos, servirão para minimizar o furor deste vírus que não tem fronteiras e não escolhe idade da vítima para atacar.
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