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Foto do escritorJORNAL PANORAMA SC

Ciclone deixa rastros de destruição também em Urussanga

Localidade de Belvedere- vento com mais de 130 km/h destrói capela

O ciclone extratropical chamado “Bomba”, que passou pelo estado catarinense na terça-feira dessa semana 30/06, atingiu 135 municípios causando a morte de nove pessoas. Entre elas, uma idosa de 78 anos, em Chapecó, vítima de queda de árvore; de um homem atingido por fiação elétrica em Santo Amaro da Imperatriz; matou três pessoas em Tijucas após desabamento de galpão; além de ocasionar mortes em Ilhota (um homem de 59 anos) em Governador Celso Ramos (também um homem de 59 anos), em Rio dos Cedros (um homem de 73 anos) e em Itaiópolis uma mulher de 37 anos, vítima de queda de árvore.

Até o fechamento dessa edição, duas vítimas continuavam desaparecidas, uma na cidade de Canelinha e outra na cidade de Brusque. Na cidade de Brusque, mergulhadores do CBMSC estão em busca de um homem que caiu de uma ponte pênsil.

Todos os batalhões do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina registraram ocorrências, empregando mais de 1.450 bombeiros militares, 674 bombeiros comunitários, 402 viaturas, além de duas equipes de força-tarefa e um cão de busca. Técnicos da Defesa Civil de Santa Catarina (DCSC) continuam fazendo o levantamento dos prejuízos causados pelo ciclone que deixou cerca de 1,5 milhão de consumidores da Celesc sem energia elétrica e muitos catarinenses sem poder usar telefone e internet. Destelhamentos e queda de árvores também ocorreram em municípios da região da Amrec, causando prejuízos para a população e trabalho extra para bombeiros, equipes do Samu, Defesa Civil e secretarias municipais de obras e infraestrutura.

Em Urussanga, além da árvore que caiu no estacionamento da Prefeitura, vários registros de quedas de árvores foram feitos em localidades do interior.

Na localidade de Belvedere, o ponto mais alto do município, onde foi registrado ventos de mais de 100 km por hora, o vendaval derrubou várias árvores. Algumas delas caíram sobre a capela construída às margens da rodovia municipal, destruindo o teto e paredes laterais, bem como a cerca de proteção na escada de acesso ao local. As localidades mais afetadas, segundo a Defesa Civil, foram Palmeira Baixa, Palmeira do Meio, Loteamento Scussel, Santa Luzia, Belvedere, Santana e Rio Carvão.

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