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Ceusa - uma história que se perde na crise do setor cerâmico

Edificação onde funcionava o setor administrativo da Ceusa- Bairro da Estação- Urussanga
Edificação onde funcionava o setor administrativo da Ceusa- Bairro da Estação- Urussanga

Tida como exemplo de arrojo e desenvolvimento econômico, a Ceusa Revestimentos Cerâmicos foi, por muitas décadas, motivo de orgulho para Urussanga.

Aos poucos a imagem glamourosa do showroom na sede da empresa no Bairro da Estação e seu apoio a várias iniciativas da sociedade urussanguense foram perdendo força, até chegarmos à venda do pavilhão de produção para uma empresa de Nova Veneza, ao fechamento do escritório local e agora, ao anúncio de demissão de 30 funcionários .

A notícia surgiu no início da semana, quando a Dexco, proprietária das marcas Portinari e Ceusa, anunciou ao Sindicato da classe, a demissão de 120 funcionários, sendo 90 em Criciúma e 30 em Urussanga. A justificativa da Dexco foi de prejuízo recente de R$ 20 milhões nas operações devido a queda no mercado brasileiro de cerâmica.

Segundo especialistas da área, a crise que o setor cerâmico brasileiro enfrenta tem como causas principais a queda da demanda, inflação, crise energética, forte concorrência com produtos estrangeiros e ainda a colocação de produtos alternativos no mercado, os quais diminuem as vendas de pisos e azulejos cerâmicos e geram grandes estoques nas empresas produtoras.

A Dexco começou a operar em Criciúma quando adquiriu empresas da família Freitas e, posteriormente, comprou a então Ceusa em Urussanga.

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