Na quarta-feira desta semana 22/9, integrantes do grupo de motociclistas intitulado Boca de Porco do Asfalto, partiu de Urussanga para mais uma viagem entre amigos.
Com previsão de percorrer 1.770 quilômetros, eles visitarão as cidades gaúchas de Passo Fundo, São Miguel das Missões, Santo Ângelo, Ametista do Sul e a cidade mais austríaca de Santa Catarina - Treze Tílias, retornando para Urussanga no domingo 26/9.
Os motociclistas que participarão desta viagem são: Sergio Vendramini, Ronaldo Guollo, Reginaldo Silvestrini,Bruno Guollo, Michel Mazon, Ricardo AmorimCamarão), Alex Possamai, Alysson Qualiotto, Aires Borges (Vadinho), João Guedes, Gilsinei Cargnin (Djin),Rogério Claumann (Zezo), Valdecir Casagrande (Casão), Angelo Possamai e José Carlos Sacchet.
Os Bocas de Porco do Asfalto, estão organizados em um grupo desde 2016,e vários já fizeram várias viagens internacionais de moto, com roteiros incluindo o Uruguai, Argentina (Moto GP e Ushuaia), Chile ( Deserto do Atacama), Peru ( Machu Picchu) e também várias viagens pelo Brasil.
Segundo José Carlos Sacchet, embora o nome possa parecer estar vinculado às tradições italiana com sua becaria, a história do nome dado ao grupo revela, na verdade, a superação de uma dificuldade vivida durante uma viagem.
“Nós estávamos viajando pelo interior do Uruguai em direção a Argentina. E pegamos uma estrada interiorana que, de repente começou a ficar muito ruim e com a pavimentação asfáltica toda quebrada.
Eu não sei como aconteceu, mas uma pedra dessas deve ter furado o radiador da moto do Casagrande, pois a água começou a vazar.
O pior é que estávamos num local deserto, sem sinal de telefone e com a cidade mais próxima ficando a cerca de 50 quilômetros. Estávamos no meio do nada e foi aí que foi preciso usar a criatividade.
Todos começaram a buscar uma solução para podermos ir adiante e, como o furo era pequeno, resolvemos tentar tapá-lo com um pedaço de madeira tirado do mato que havia ao lado da pista.
Um outro companheiro que eu não lembro ao certo quem foi, fez a vedação mascando um chiclete e depois colocando-o ao redor da madeira.
Pois, olha! Deu certo!
Essa enjambração nos permitiu chegar até a cidade mais próxima e buscar auxílio em uma oficina.
E como na gíria de motociclista Boca de Porco é algo que não foi bem feito, adotamos a expressão para lembrar daquele momento de dificuldade, no qual todos buscaram uma alternativa viável para resolver o problema que acabou unindo ainda mais os integrantes” explicou Sacchet.
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